Seu bebê merece todos os cuidados, antes e depois do nascimento. É por isso que o pré-natal deve ser feito de acordo com as recomendações médicas.
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O Vila Filhos dá dicas do ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho sobre pré-natal e aponta quais exames são obrigatórios para que o obstetra consiga rastrear doenças, alterações no feto e acompanhar a gestação de perto corrigindo eventuais descontroles.
As
consultas periódicas de pré-natal são essenciais e a mãe recebe uma
carteirinha de pré-natal, que será como uma carteira de identidade
durante toda a gestação. "Nestas consultas periódicas, iremos sempre
verificar alguns dados seus, como peso, altura, pressão arterial,
pulsação, temperatura, medida da circunferência abdominal, batimentos
cardíacos fetais (quando já audíveis), medida da altura uterina e
realizar o toque vaginal, tudo isso visando um controle preciso da sua
gestação, sendo assim possível identificar precocemente e corrigir,
eventuais problemas que possam estar ocorrendo", explicou o
ginecologista e obstetra.
Em uma emergência, a carteirinha de
pré-natal será de grande utilidade para o médico que prestar primeiros
socorros à mãe, isso porque os dados, exames feitos e resultados estarão
registrados nela. Cuidar da carteirinha é fundamental e se tiver alguma
dúvida, consulte o seu obstetra.
Lista dos principais exames do pré-natal
Hemograma completo: através
dele o médico detecta anemia e infecções. A mulher precisa estar em
jejum de três horas para realizar este exame, que deve ser realizado
mensalmente durante a gestação.
Glicemia: o
exame de glicemia detecta intolerância à glicose e diabetes. Deve ser
repetido na 26ª semana de gravidez, quando o corpo apresenta mais
dificuldade para assimilar o açúcar. Realizado em jejum de oito horas.
Sistema ABO e fator Rh: verifica
o tipo de sangue e se o fator Rh é positivo ou negativo. Caso a mulher
seja Rh negativo e o homem Rh positivo, há o risco de o corpo dela
produzir anticorpos contra o sangue do bebê. Com esse exame, é possível
impedir a produção dos anticorpos com medicação específica.
HIV (vírus da imunodeficiência humana): mostra a presença do vírus que causa a aids. A gestante precisa autorizar sua realização.
Sorologia para rubéola: avalia se a mulher tem imunidade contra o vírus da rubéola que é extremamente grave para o feto, seja por vacina, seja por contato com a doença. Realizado em jejum de três horas.
Reação para toxoplasmose: deve ser realizado em jejum de oito horas. Aponta se a grávida já teve alguma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, cujo microorganismo pode provocar danos nos nervos e na visão do feto.
HIV (vírus da imunodeficiência humana): mostra a presença do vírus que causa a aids. A gestante precisa autorizar sua realização.
Sorologia para rubéola: avalia se a mulher tem imunidade contra o vírus da rubéola que é extremamente grave para o feto, seja por vacina, seja por contato com a doença. Realizado em jejum de três horas.
Reação para toxoplasmose: deve ser realizado em jejum de oito horas. Aponta se a grávida já teve alguma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, cujo microorganismo pode provocar danos nos nervos e na visão do feto.
VDRL:
detecta problemas como a sífilis, causado pela bactéria por trás desse
mal, a Treponema pallidum. Essa bactéria pode provocar abortamento,
parto prematuro e mal-formações caso a mãe seja portadora do
microorganismo.
Sorologia para hepatite B e C: mostra a presença dos dois tipos de vírus.
Sorologia para citomegalovírus: indica se a paciente já foi infectada ou não pelo vírus.
Urina: revela
a presença de uma eventual infecção urinária, também pode ser útil na
detecção de proteínas em gestantes hipertensas, o que indica a presença
de pré-eclampsia. Também é válido para o acompanhamento de grávidas
diabéticas e deve ser realizado com a primeira urina da manhã ou após
três horas sem urinar. Isso para que o líquido esteja com concentração
adequada para ser examinada.
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