segunda-feira, 18 de março de 2013

Tirando Duvidas


Durante a menstruação não existe o risco de engravidar?

Apesar de existir muito menos probabilidade da mulher ficar grávida durante o período da menstruação, isso não é de todo impossível de acontecer. Normalmente e num ciclo normal e regular, a mulher ovula duas semanas antes do período. No entanto, o óvulo pode permanecer alguns dias no útero ou na trompa de Falópio. Com isto, a ovulação pode ser afectada ou não acontecer. A mulher pode ovular-se mais perto do período e após o óvulo ser fertilizado, este consegue sobreviver.

É possível adivinhar qual o sexo do bebé?

Há quem diga que a barriga estar mais em bico ou mais redonda determina o sexo do bebé. Outros dizem que é o facto da barriga estar mais ou menos descaída; ou ainda a grávida estar com mais ou menos azia… e entre tantas outras dicas e suposições! Apesar de existirem dezenas de especulações sobre isto, nada está comprovado cientificamente. Uma coisa é certa, não fica assim tão difícil de acertar, já que só existem duas hipóteses: ou é menina ou é menino!
Uma curiosidade: num estudo feito com 64 mulheres, chegou-se à conclusão que as mulheres que tiveram mais azia, tiveram bebés com mais cabelo…

Bebé rapaz, menino, criança

Para ter um menino, o ideal é acontecerem relações sexuais a meio do ciclo

Apesar de alguns estudos revelarem que o sexo do bebé possa estar relacionado com a altura do mês em que o óvulo é fertilizado e que predominou o sexo masculino em concepções feitas perto da ovulação, investigações mais aprofundadas concluíram que os resultados são muito díspares, concluindo que afinal não existe uma relação directa entre a altura do mês e o sexo do recém-nascido.

Andar de avião é prejudicial para o bebé?

Estudos revelam que até às 36 semanas de gestação as grávidas podem andar de avião, não existindo qualquer risco para o feto. Apesar de alguns especialistas defenderem que existe um maior risco para as grávidas de sofrerem tromboses venosas ou flebites quando andam de avião, a realidade é que qualquer outra pessoa corre o mesmo risco.

Gémeos aparecem geração sim, geração não

Apesar de existirem famílias onde aparecem mais frequentemente gémeos, não existe qualquer relação entre as gerações e a frequência de aparecerem gémeos numa determinada geração. Além do mais, um óvulo fertilizado ser dividido em dois acontece por mero acaso e ainda não é conhecido pela parte científica qual o gene responsável por tal acontecimento.

O maior bebê do mundo



O maior bebê do mundo

A singularidade não se resume só ao tamanho do menino. Veja bem a fotografia abaixo e note que o bebezão está no colo de papai, certo? Errado, esta é sua mãe que segura Karan Singh, de dez meses, que pesa 22 quilos e já mede quase um metro, um verdadeiro bebê gigante.

Karan é o terror da creche que frequenta, quando ele chega todos os outros bebes fogem apavorados com medo de seu tamanho. Mas com o tempo já começam a se acostumar com o pequeno gigante.

O menino tem a quem puxar, já que sua mãe, à que vemos na foto junto a uma amiga, mede 2,18 m, e é uma das mulheres mas altas da Ásia. Ademais, o bebezão dá um prejuízo danado à mãe, porque come 20 vezes ao dia. Claro, é que ainda esta em fase de crescimento...


- "A pessoa que não nos conhece, a princípio se assusta, mas Karan sempre conquista todos com seu sorriso", diz encantada a mãe Svetlana Singh. "Ele é muito alegre e brincalhão e já está aprendendo a andar. Tudo o que ele come lhe dá energias extras, porque é muito forte".

Tanto o pai, Sanjay, que mede quase 2 metros, como Svetlana são médicos da região de Meerut na Índia, e estão orgulhosos do tamanho do pequeno rebento, que pelo andar da carruagem acabara superando a altura do pai e da mãe.


Sanjay diz que o filho é uma benção de um casamento cheio de amor:

- "Foi amor a primeira vista. Eu acreditava que nunca encontraria uma mulher de minha altura, mas assim que vi Svetlana soube que seríamos um casal feliz".


Vamos ter que cuidar de nosso filho, porque pode bater todos os recordes de altura ao ritmo que segue. Provavelmente seja o menino mas alto do mundo... e a este passo seguirá pulverizando registros.

Pobres crianças da creche...

Descolamento prematuro da placenta


O descolamento prematuro da placenta (DPP) é uma patologia obstétrica na qual há ocorre a separação prematura da placenta do seu leito de implantação, habitualmente ocorrendo antes de vinte semanas de gestação.

As causas dessa patologia não foram ainda totalmente elucidadas. Todavia, didaticamente, dividimos as causas da DPP em traumáticas (ou mecânicas) e não-traumáticas.
As etiologias traumáticas são responsáveis por, aproximadamente, 1% dos deslocamentos prematuros da placenta, e podem ser divididas em externas e internas. Dentre as primeiras, os acidentes de trânsito e domésticos os maiores culpados. Já com relação as internas, destacam-se o cordão umbilical curto, escoamento rápido de polidrâmnio, movimentos fetais exacerbados, retração uterina após o parto do primeiro gemelar, hipertonia uterina, entre outras.
Com relação às etiologias não-traumáticas, o aspecto etiológico de maior importância são os denominados fatores predisponentes, como os estados hipertensivos associados a vasculopatias antigas (responsáveis por cerca de 75% dos casos), condição socioeconômica, multiparidade, idade materna avançada, passado obstétrico ruim, caso de DPP em gestação anterior, restrição do crescimento intra-uterino, cesárea prévia, entre outros.
O diagnóstico dessa patologia é exclusivamente clínico, com base no quadro clínico. Normalmente, caracteriza-se por apresentar dor repentina e intensa localizada habitualmente no fundo do útero, com conseguinte perda sanguínea em cerca de 80% dos casos. Durante o exame físico, a paciente tem preferência pelo decúbito lateral homônimo ao lado da implantação placentária. A paciente pode apresentar sinais de estado hipovolêmico, com pressão arterial em níveis normais, devido às alterações presentes.
Com relação à hemorragia, é importante ressaltar que a lesão primária é a vascular, atingindo as arteríolas espiraladas da decídua levando ruptura ou oclusão dos vasos, com conseqüente formação de áreas hemorrágicas no interior da placenta. Essa hemorragia, por sua vez, pode ficar mais profusa, resultando no deslocamento prematuro da placenta.
A hipertonia aparece como um mecanismo reflexo. Há colapso das veias, com significativa diminuição do fluxo; todavia, o arterial, de maior pressão, quase não se altera. Ocorre aumento da pressão intra-uterina, estase sanguínea e ruptura dos vasos útero-placentários, levando a um aumento e agravamento da região de deslocamento.
A concepção do coágulo retroplacentário e as alterações vasculares culminam no aumento progressivo da altura uterina.
O prognóstico dos conceptos que sobrevivem ao DPP não é bom, especialmente pela prematuridade e anóxia, apresentando, com freqüência, seqüelas. Quanto ao prognóstico materno, este é reservado, pois pode haver lesões em múltiplos órgãos, resultantes do choque hipovolêmico e da instalação de coagulopatias.
A coagulopatia pode ser conseqüente do hiperconsumo local, na composição de amplo coágulo retroplacentário, exterminando o fibrinogênio e outros fatores de coagulação do organismo. Outro mecanismo disparador da coagulopatia é a passagem da trombloplastina para a circulação materna, levando a coagulação intravascular disseminada (CID).
Para diagnóstico, pode-se utilizar a ultra-sonografia, capaz de mostrar imagem heterogênea retroplacentária, irregular e com regiões líquidas. A ressonância magnética é outro exame de imagem que pode ser utilizado.
Com relação ao tratamento, um protocolo de revisão recomenda as seguintes medidas: parturição rápida, adequada transfusão sanguínea, adequada analgesia, monitorização da condição materna e avaliação da condição fetal.
A terapêutica profilática enaltece a importância do planejamento familiar e da assistência pré-natal adequada.
A terapêutica curativa engloba o tratamento clínico e obstétrico. É de extrema importância a manutenção da volemia, habitualmente por meio de transfusões de concentrado de glóbulos, com elevada taxa de fatores de coagulação.
Nos dias de hoje, o tratamento obstétrico é estabelecido de acordo com a vitalidade e viabilidade do concepto. Quando se trata de um concepto vivo e viável (especialmente acima de 26 semanas de gestação), impõe-se a resolução imediata do caso. Quando o concepto encontra-se morto ou inviável, recomenda-se aguardar o parto normal por aproximadamente 4 a 6 horas. É realizado, de imediato, a amniotomia, administração de derivados de meperidina e ocitócitos em determinados casos.
A cesárea do concepto morto deve ser feita quando ocorre a parada da evolução da parturição, hemorragia pronunciada e instalação de coagulopatias.